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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (5) que o Congresso não teve má-fé ao aprovar o Orçamento de 2021 de forma inexequível ao subestimar despesas obrigatórias e aumentar emendas parlamentares. Ele também negou que desentendimentos entre o governo e o Congresso. As declarações foram feitas durante evento virtual "XP Spring Meetings", promovido pela XP Investimentos.
"Há boa vontade do relator [do Orçamento, senador Márcio Bittar], da ministra da Segov [Secretaria de Governo], Flávia Arruda, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e do presidente da Câmara, o Arthur Lira. Todos sabem que estamos trabalhando junto nesse Orçamento", disse Guedes, que acredita que o impasse será resolvido dentro dos parâmetros jurídico, fiscal e político. O Orçamento precisa ser sancionado com vetos ou não por Bolsonaro até o dia 22. O governo negocia corte no valor das emendas.
Para o ministro, o erro cometido na elaboração da peça foi devido à falta de coordenação. "Bolsonaro está elaborando o Orçamento pela primeira vez com sua base parlamentar. Não há desentendimento, briga, guerra. O problema é muito mais de coordenação desse Orçamento. É muito mais um time que nunca jogou junto e que está jogando junto agora", explicou.