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Crise dos bancos

Após recusa, UBS dobra para US$ 2 bilhões oferta para aquisição do Credit Suisse

Credit Suisse
Entrada da sede nova-iorquina do Credit Suisse: Banco Nacional da Suíça anunciou que fará empréstimo de US$ 54 bilhões à instituição financeira, acalmando os investidores (Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE)

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O banco suíço UBS dobrou para US$ 2 bilhões o valor para fazer a aquisição do Credit Suisse após recusa da oferta inicial, segundo informou o jornal inglês Financial Times neste domingo (19). Mais cedo, o veículo informou que o banco havia ofertado US$ 1 bilhão pela compra e que a aquisição seria feita por meio de ações. O valor inicial era de 0,25 franco suíço por papel, muito abaixo do negociado em bolsa no pregão da última sexta-feira (17), quando fechou em 1,86 franco suíço.

A oferta ocorre em meio à crise do mercado financeiro desencadeada pelo banco americano Silicon Valley Bank. Nesta semana, o Credit Suisse anunciou que encontrou "fraquezas" em seus balanços financeiros e recorreu a um empréstimo de até 50 bilhões de francos suíços do Banco Nacional da Suíça, o que reverteu as perdas de 24% das ações que ocorria na quarta-feira (15). De acordo com o Financial Times, a aquisição pelo UBS visa ser concluída ainda neste domingo (19), mas para isso as autoridades suíças estariam alterando as leis do país para que ela não tenha de passar pela votação dos acionistas, o que desencadearia nova oscilação das ações na bolsa de valores na abertura do pregão.

O jornal britânico informou ainda que o Banco Central da Suíça e o regulador Finma têm forte influência nos termos do acordo de aquisição do Credit Suisse, enquanto o Federal Reserve Bank teria dado consentimento ao andamento. O objetivo do UBS seria diminuir a área de investimentos do Credit Suisse e limitar sua representatividade a um terço do grupo formado após a fusão.

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