A Comissão Europeia decidiu proibir definitivamente o uso do inseticida tiacloprido (thiacloprid) por agricultores do bloco em virtude de sua relação com problemas ambientais e de saúde pública. O produto é vendido sob as marcas Calypso e Biscaya, da companhia de defensivos agrícolas Bayer, e já foi ligado à mortandade de abelhas. "Existem preocupações ambientais relacionadas ao uso desse pesticida, particularmente sobre seu impacto nas águas subterrâneas, mas também relacionadas à saúde humana, na toxicidade reprodutiva", disse a comissária de Saúde do bloco, Stella Kyriakides, em comunicado. A Bayer afirma que o inseticida tiacloprido (thiacloprid) é seguro mas que vai respeitar a decisão da União Europeia (UE) de proibir definitivamente o uso do produto no bloco. No Brasil, o uso do produto é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme resolução 3.329/16. A permissão vale para aplicação foliar em culturas como algodão, citros, soja, cana-de-açúcar, feijão e em algumas frutas e vegetais.
Preocupação ambiental