Uma metalúrgica da cidade de Niigata, no Japão, começou a cultivar bananas utilizando o calor emitido na queima de resíduos de seus processos industriais, numa região que costuma ficar coberta de neve em grande parte do ano.
O dono da metalúrgica Shimoda, Akira Shimoda, resolveu desafiar a adversidade climática depois de ouvir uma funcionária filipina dizer que as bananas do Japão tinham um gosto horrível. Quase todas as bananas vendidas no país são importadas; para aguentar o tempo de viagem, são colhidas ainda verdes e acabam se deteriorando no caminho.
Os empregados de Shimoda fizeram um curso de três meses para aprender as técnicas de cultivo, que envolvem o controle da ventilação e da temperatura em duas estufas. A empresa espera colher 1.000 bananas por semana, ou 50.000 por ano. Cada uma deverá ser vendida a US$ 6,50, ou a bagatela de R$ 26,00.