As commodities tiveram participação de 63% no valor total exportado pelo país.| Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo
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O valor das exportações brasileiras cresceu 31,4% em janeiro e foi liderado pelas commodities, cujo volume subiu 17,4%, contra 6,8% das não commodities. Os dados foram divulgados no relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). As commodities tiveram participação de 63% no valor total exportado pelo país, enquanto as não commodities participaram com 90% das importações.

Por setor de atividade, houve aumento no volume exportado da agropecuária (91,3%), seguido da indústria de transformação (16,3%), enquanto a indústria extrativa mostrou queda de 13,4%. Os preços das exportações tiveram aumento de 30,1% na agropecuária e de 20,1% na indústria de transformação, com redução de 2% na indústria extrativa. A balança comercial de janeiro fechou com déficit de US$ 214,4 milhões, segundo o Ministério da Economia.

A China continuou liderando os principais mercados de exportação do Brasil, com 21,5%, seguida dos Estados Unidos, com 11,6%. A Argentina permaneceu como terceiro principal destino de exportação, com participação de 4,8% e crescimento de 24,2%. O principal produto exportado pelo Brasil, em janeiro, foi o petróleo, com variação de 27,4%, em valor. O segundo principal produto exportado foi o minério de ferro que registrou queda nas vendas totais (33,7%) e para a China (44,1%). As exportações de soja, terceiro principal produto nacional, aumentaram em 5.224%.

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As importações brasileiras em janeiro deste ano subiram 30,9% em valor. Por setor de atividade nas importações, o destaque é a indústria extrativa em termos de volume (86,1%) e preços (110,3%). Nas importações, o Ibre destacou o aumento do preço de 66% do óleo combustível, principal produto da pauta, seguido do gás natural liquefeito (GNL), que evoluiu 531%.

Os pesquisadores do Ibre lembram que o cenário de eleição presidencial no Brasil, associado à tensão existente entre Estados Unidos, Rússia e China, além da valorização do dólar frente ao real podem provocar revisões da balança comercial ao longo do ano. Com informações da Agência Brasil.

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