| Foto: Edu Andrade/ Ascom ME
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (25) em evento virtual do banco BTG Pactual que a reforma tributária será "muito simples", a que "dá para fazer". "Será difícil alguém ficar contra", afirmou ele. Nesta semana, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal chegaram a um acordo a respeito da tramitação da proposta.

O Senado ficará responsável pela análise de duas etapas: a discussão constitucional da reforma e o programa de regularização tributária, o novo "Refis", para poder socorrer pessoas físicas e jurídicas. A Câmara ficará incumbida dos projetos de iniciativa do Executivo enviados ao Legislativo, como a discussão da base de incidência de Imposto de Renda, IPI, PIS e Cofins.

O governo pretende unificar PIS e Cofins e reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cobrado sobre eletrodomésticos. "Vamos reduzir um pouco os IPIs. Botar fogão, geladeira, botar isso um pouquinho mais acessível", afirmou Guedes.

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Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu uma reforma tributária "completa e ampla", que mude cenário de arrecadação. No entanto, ele alertou para a necessidade de cuidado na elaboração de um texto equilibrado. "Um erro na reforma tributária pode ser fatal para empresas, estados e municípios. É preciso muita cautela", afirmou.