O ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes.| Foto: Marcos Correa /PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (16) que o Brasil "está deixando" o auxílio emergencial porque a economia brasileira está se recuperando em V e que o país está voltando à agenda de reformas estruturais. "Até o fim do ano vamos retirar o auxílio e vamos nos concentrar em entregar as vacinas", disse, durante discurso gravado na Conferência de Montreal, evento do Fórum Econômico Internacional das Américas.

O ministro voltou a citar que é provável que o ano termine com saldo zero no Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados (Caged), após somar criação líquida de cerca 1 milhão de vagas formais de julho a outubro, recuperando parcialmente a perda de cerca 1,2 milhão de postos entre março e maio. Ele também argumentou que a economia brasileira cresceu 7,7% no terceiro trimestre - após queda de 9,6% no segundo - e que a arrecadação já está na casa de dois dígitos.

Guedes, no entanto, disse que, apesar do foco em medidas emergenciais durante a pandemia, a agenda de reformas não foi paralisada. "Essa recuperação cíclica vai se tornar em crescimento sustentável em 2021, baseado em investimentos. Vamos acelerar as privatizações e o investimento privado vai crescer. Estamos abrindo economia para investimento estrangeiro e recuperando internamente a dinâmica de crescimento."