A startup de compartilhamento de escritórios WeWork anunciou que começará a fazer cortes de empregos "a sério" esta semana nos EUA, em uma tentativa de aumentar a eficiência e a responsabilidade da companhia após interferências do investidor SoftBank para evitar a falência. O presidente executivo, Marcelo Claure, disse à equipe em email enviado nesta segunda-feira (18) que o processo, que envolverá a eliminação e redução de algumas funções e responsabilidades, "nos tornará mais fortes e mais capazes de gerar oportunidades nos próximos meses e anos".
Logo após retirar seu registro para uma oferta pública inicial em setembro, a WeWork recomendou à equipe que se preparasse para extensos cortes. Pessoas a par das movimentações disseram que as demissões podem chegar a 2 mil postos ou cerca de 16% da força de trabalho global da startup.
Claure disse que planeja informar a equipe sobre o futuro da empresa na sexta-feira (22), quando deve divulgar um plano de cinco anos para a WeWork.