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O WhatsApp entrou com um processo contra a empresa de vigilância israelense NSO nesta terça-feira (29) em um tribunal federal norte-americano. A alegação é de que a companhia agiu ilegalmente ao ajudar governos a invadir dispositivos móveis de usuários em todo o mundo, incluindo jornalistas, trabalhadores de direitos humanos e mulheres que foram alvo de ataques online.

A empresa disse que interrompeu um ataque sofisticado usando software malicioso da NSO em maio e que posteriormente alertou 1.400 usuários de que poderiam ter sido afetados. Pelo menos 100 vítimas já foram identificadas em 20 países.

Segundo o WhatsApp, o NSO ajudou agências governamentais fornecendo software malicioso por meio de videochamadas aparentemente inofensivas do WhatsApp, mesmo que os alvos não atendessem seus telefones e apesar da criptografia de ponta a ponta. O malware iniciava mecanismos de espionagem que incluíam capacidade de interceptar comunicações, roubar fotos e outros dados, além de ativar microfones e rastrear a localização dos alvos.

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