O presidente da BRF Brasil Foods, Jose Antonio Fay, afirmou que o acordo firmado nesta quarta-feira (13) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou a fusão entre a Sadia e a Perdigão, não terá impacto nos resultados da companhia em 2011. Isso porque a companhia não deve realizar neste ano as vendas de ativos e marcas determinadas pelo órgão de defesa da concorrência. "A venda só vai ocorrer em 2012. Com isso, o acordo não terá impacto nos resultados de 2011 da companhia", afirmou o executivo, que participou de entrevista à imprensa no final da tarde desta quarta-feira (13).
Com isso, o vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da BRF, Leopoldo Saboya, afirmou que está mantida a projeção da companhia de elevar entre 10% e 12% a receita líquida neste ano na comparação com 2010. "Essa projeção não será alterada", disse. Em 2010, a receita líquida da companhia foi de R$ 22,6 bilhões.
Os ativos e marcas que a BRF será obrigada a vender por conta da fusão representam quase R$ 3 bilhões em faturamento líquido. Para Fay, a companhia pode recuperar essa receita ainda em 2012. "Temos o mercado externo, a linha food service e de lácteos para recuperar isso", disse. A empresa poderá usar recursos obtidos com a venda de ativos para novos investimentos no Brasil e no exterior.
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