As economias que formam o Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) precisam implementar reformas estruturais para poderem crescer mais nos próximos anos. Essa foi a principal conclusão de um painel realizado ontem no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que reuniu representantes dos cinco países.
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri, representou o Brasil. Ele disse que o país está voltando ao cenário que tinha em 2003, no primeiro mandato do presidente Lula, e que combina programas sociais com uma política econômica market friendly, que agrada ao mercado. "O Brasil está dando um choque de confiança para voltar a crescer. Precisamos de um ajuste fiscal e estamos fazendo isso."
Encontro com FMI
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou de encontro bilateral com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
Durante o almoço, Levy tomou parte de reunião anual dos presidentes de bancos centrais que acontece em paralelo ao Fórum Econômico.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, chegou à cidade de Davos ontem, após a reunião do Copom que elevou os juros básicos para 12,25% ao ano, e hoje terá uma série de reuniões bilaterais. Uma delas será com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião