Enquanto o Brasil aguarda uma definição da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) – que deve se posicionar hoje sobre o cultivo de milho transgênico –, os produtores do Paraná vivem um clima de dupla expectativa. Eles não sabem também se poderão cultivar soja transgênica na próxima safra.

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A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) aguarda há três semanas a publicação da decisão do Tribunal de Justiça (TJ) que cassou a liminar do glifosato (produto que elimina pragas e só é suportado pela soja modificada). Depois da publicação, a entidade pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça para liberar novamente o uso da substância. A decisão do TJ atende ao governo do estado, que alega que o sintético não tem registro para uso na plantação de soja já em desenvolvimento. O produto é registrado em âmbito federal.

Em relação ao milho, a briga é entre a CTNBio e o Ministério Público Federal. Procuradores da República dizem que a audiência pública realizada terça-feira deve ser anulada. Isso porque a comissão decidiu colocar em pauta todos os milhos transgênicos de uma vez só. Se a questão for levada à Justiça, as discussões, iniciadas em 1998, podem se prolongar. A variedade Liberty Link (Bayer) é a única que tem todos os pareceres de subcomissões da CTNBio.

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