As buscas pela internet podem ser perigosas para a segurança dos computadores, mesmo quando os usuários usam termos aparentemente inofensivos, alerta um estudo.
O levantamento, realizado pela empresa de segurança em computadores McAfee, avaliou os riscos envolvidos no uso de mais de 2.500 termos nos cinco principais sites de busca da internet mundial: Google, Yahoo, MSN (Microsoft), AOL (da Time Warner) e Ask.com.
Pelo menos 4,4% dos links apresentados por estes buscadores levam a sites perigosos. Em maio deste ano este percentual era de 5%.
De acordo com a McAfee, termos aparentemente inofensivos, como os relacionados a personagens infantis, podem esconder vírus ou outras ameaças. Dos cinco sites de busca, o AOL foi o que se mostrou o mais seguro, com apenas 3,6% dos resultados considerados de risco. Já o Yahoo foi considerado o mais perigoso, uma vez que 5,1% das respostas geradas podem comprometer a segurança do usuário online.
Como era de se esperar, o estudo indica que inúmeras buscas com a palavra "grátis" freqüentemente geram resultados com conteúdo perigoso, algo similar ao que acontece quando se busca conteúdo pornográfico. Na lista das expressões e palavras que trazem os resultados mais ameaçadores para os usuários estão "free screensavers" (protetores de tela gratuitos), "free ringtones" (toques para celular gratuitos) e "Kazaa", nome do programa de troca livre de arquivos.
A McAfee alerta que são consideradas "perigosas" as buscas que levam a páginas que tentam cobrar por softwares que são gratuitos, a arquivos com vírus, a excessivas janelas "pop-up", a spywares ou aquelas que apresentam links para outros sites que abrigam vírus ou outras ameaças para o usuário.
Em novembro a empresa de segurança de computadores Trend Micro elegeu um vírus embutido em uma ferramenta de buscas como a pior praga da internet. O vírus "Adw_Websearch.K" infectou pelo menos 61 mil computadores em todo o mundo no último mês.