A partir de hoje (5), as taxas de juros de linhas de crédito do Banco do Brasil para empresas estão mais baixas. Segundo o BB, o percentual médio de redução foi superior a 4,6%.
De acordo com o banco, a medida está alinhada com a estratégia do Banco do Brasil de repassar gradualmente a redução de custo de captação para os preços das operações de crédito.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem (4) estão sendo elaborados estudos de corte dos spread cobrados pelos bancos privados, pois as instituições financeiras públicas, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devem praticar taxas de juros cada vez menores.
Apontado como maior responsável pelo encarecimento do crédito, o spread é a parte variável entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que cobram na concessão do empréstimo, aí incluídos impostos e os lucros das instituições financeiras, responsáveis pelo elevado aumento dos juros finais ao tomador, de acordo com justificativa dos bancos.
Segundo o diretor de Administração do Banco Central, Anthero Moraes Meirelles, o que pôde ser feito de imediato pela autoridade monetária contra o aumento do spread foi facilitar a comparação de taxas de juros cobradas pelas instituições financeira para que os clientes bancários possam fazer escolhas. Ontem, Meirelles informou que a partir de hoje (5) ficaria mais fácil acessar na página do Banco Central as taxas de juros médias cobradas pelos bancos.
O Banco do Nordeste (BNB) também anunciou ontem a redução das taxas de juros cobradas em suas operações financeiras. A medida, que já está em vigor, beneficia tanto empresas quanto os usuários do microcrédito da instituição, o Crediamigo.
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