A mineradora Caemi, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce, encerrou o ano passado com um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, uma expansão de 190% em relação a 2004, quando a empresa registrou lucro de R$ 608,8 milhões.
No quarto trimestre do ano passado, a companhia lucrou R$ 520,9 milhões, ante R$ 151,2 milhões no mesmo período de 2004.
De acordo com comunicado enviado ao mercado, o lucro foi impulsionado por vendas recordes, pelo reajuste nos preços do minério de ferro e também pela venda da participação na Quebec Cartier Mining, por R$ 297,7 milhões, concluída em julho de 2005.
Por outro lado, o resultado foi negativamente impactado pela desvalorização do dólar e pelo aumento nos preços dos insumos no segmento de caulim.
A receita líquida consolidada da Caemi - isto é, incluindo todas suas controladas MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), a ferrovia MRS Logística e a produtora de caulim Cadam - foi de R$ 4,7 bilhões em 2005, 60,5% a mais que o registrado em 2004.
No ano, o lucro por ação foi de R$ 0,45 (ante R$ 0,15 no ano anterior) e, no último trimestre do ano passado, de R$ 0,13.
A geração de caixa calculada pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações, na sigla em inglês) ficou em R$ 2,644 bilhões no ano passado, um resultado 88,9% maior que o registrado no ano anterior (R$ 1,399 bilhão).
Valor de mercado
A Caemi, teve seu valor de mercado aumentado em 50,5% em 2005, para R$ 13,4 bilhões. Em dezembro de 2004, o valor da companhia na Bolsa era de R$ 8,9 bilhões.
As ações da empresa encerraram o ano passado cotadas a R$ 3,41, 49,56% a mais que os R$ 2,28 registrados no fim de 2004.
A Caemi fechou 2005 com um volume financeiro negociado em Bolsa de R$ 13,2 bilhões, uma média de 997 negócios por pregão. No ano anterior, foram feitos diariamente apenas 400 negócios, em média, ou seja, houve um crescimento, no ano passado, de 149,2%.
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