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Brasília

Caiado mostra documento sobre segurança no Planalto e fala em CPI sobre caso Lina Vieira

O líder da oposição na Câmara, Ronaldo Caiado (DEM-GO), apresentou aos jornalistas, nesta terça (22), documentos sobre como funciona o sistema de identificação de visitantes do Palácio do Planalto, com o objetivo de comprovar que a segurança da Presidência da República tinha como identificar e armazenar dados sobre a visita da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, ministra Dilma Rousseff.

Esse documento [que ele afirma ter recebido por e-mail] mostra que o sistema do palácio é altamente sofisticado, que possui condições de identificar a placa do carro e cruzar informações das câmeras de segurança com os dados de identificação da portaria, explicou o deputado.

Além disso, segundo Caiado, o sistema também teria um software capaz de compactar os dados, de modo a guardá-los por muito tempo sem ocupar espaço. Eu não acredito que um sistema de segurança sofisticado como este, de um palácio que resguarda o presidente da República e as pessoas que o cercam, não tenha como armazenar as informações por mais de 30 dias, afirmou.

Segundo ele, se ficar comprovado que o sistema tinha de fato como identificar a presença de Lina Vieira e como armazenar os dados sobre a presença dela no Planalto, já existe a possibilidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso. Porque, aí, fica claro que aquilo que nos foi respondido num requerimento de informação não é condizente, nem compatível com as informações que temos recebido, afirmou.

O deputado diz que recebeu as informações por e-mail, de uma pessoa que se identificou e que cabe, agora, Casa Civil demonstrar como funciona o sistema. Eu estou aguardando os contratos [com a empresa de segurança] para, junto com a nossa assessoria técnica, aceitar o convite do general Jorge Félix [responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional da presidência] para nos mostrar como funciona, disse.

Caiado afirmou, ainda, que fez um requerimento para que o contrato com a empresa de segurança e os aditivos feitos desde 2003 sejam apresentados. Segundo ele, o requerimento está parado na mesa do deputado Marco Maia (PT-RS), integrante da mesa diretora.

De acordo com ele, quando solicitou Casa Civil as informações sobre os visitantes do palácio dos meses de novembro e dezembro do ano passado, recebeu a informação de que o sistema de identificação não armazenava dados por mais de 30 dias, o que impossibilitava conferir se a ex-secretária havia de fato se encontrado com a ministra.

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