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Além de divulgar uma alta de 46,1% no lucro no 1º trimestre, que somou R$ 1,2 bilhão, a Caixa Econômica surpreendeu ontem ao divulgar um aumento nos empréstimos (de 7,7% no trimestre) em ritmo mais de três vezes acima da média do mercado (2%) e uma das menores taxas de inadimplência. Para manter o ritmo, precisará de um aporte urgente de dinheiro do Tesouro, uma vez que comprometeu mais rápido que o esperado sua capacidade de fazer novas operações. Pelas regras do Banco Central, para cada R$ 100 emprestados, o banco precisa ter ao menos R$ 11 de patrimônio (11%). Na Caixa, a relação já baixou a 12,8%. Assim, poderia conceder mais R$ 45 bilhões em empréstimos mas pretende emprestar R$ 80 bilhões até o fim do ano.
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