Apesar do aumento da taxa Selic na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e de um cenário de maior aperto monetário, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, afirmou que o banco não trabalha, por enquanto, com a possibilidade de elevação de juros.
"A Caixa ficará com a atual taxa até quando conseguir", afirmou. Segundo ele, não é possível prever o cenário futuro.
A declaração foi dada no abertura do 9º Feirão da Casa Própria da Caixa, que começou hoje em São Paulo e em Fortaleza. O evento reúne todos os setores da cadeia imobiliária -construtoras, corretores, e o banco-, possibilitando que a compra da casa seja efetuada no próprio Feirão.
Hereda também comentou sobre o cenário de crescimento menor do crédito imobiliário.
Segundo ele, o crescimento do crédito alcançou um patamar sustentável de cerca de 20% ao ano, depois de um crescimento intenso, a taxas de cerca de 50% ano ano, depois de 2009. "É saudável que o crédito não cresça a 50%, 60% ao ano", disse.
Mesmo assim, Hereda afirmou que é a favor da elevação do teto do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiamento da casa própria, hoje, em R$ 500 mil quando utilizados recursos próprios do fundo. "A Caixa é sempre favorável a medidas para manter a força do crédito imobiliário no país", disse.
Para ele, o percentual do crédito imobiliário no PIB brasileiro, de 6,5%, ainda é baixo. Hereda afirmou que essa relação tem espaço para chegar a 15% no Brasil.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast