A situação mais crítica em relação aos saques na poupança está na Caixa Econômica Federal. Além de ter restringido os empréstimos para a compra da casa própria, financiando no máximo metade do valor no caso de imóveis usados, aumentou os juros por duas vezes. Sem recursos da poupança, a Caixa tem o desafio de desembolsar o mesmo montante de 2014, quando foram liberados R$ 129 bilhões. Executivos já falam em um corte bilionário neste ano.
De janeiro a março, o volume de crédito imobiliário contratado na Caixa ficou estacionado. “No primeiro quadrimestre, o volume de empréstimos financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo , do setor bancário como um todo, à exceção da própria Caixa, apresenta queda em relação a 2014. Além disso, a sinalização do mercado de imóveis é de queda na velocidade de vendas em 2015”, justifica a Caixa, em nota.
Além da Caixa, o Banco do Brasil e o Banrisul já haviam elevado os juros do crédito imobiliário.
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