A Caixa Econômica Federal informou que a liberação do crédito consignado nas contas dos beneficiários do Auxílio Brasil vai demorar cinco dias úteis. O banco já pediu autorização para operar dessa forma ao Ministério da Cidadania. A medida foi adotada após recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) para que essa linha de crédito fosse suspensa. Dessa maneira, a Caixa disse que está atendendo à orientação do TCU e também continua oferecendo o empréstimo aos clientes.
O banco ressaltou que o pedido de crédito consignado pode continuar a ser feito pelos beneficiários do Auxílio Brasil, mas é preciso levar em conta o tempo para a liberação do dinheiro.
Anteriormente, a Caixa Econômica Federal havia afirmado que essa modalidade de crédito estava suspensa temporariamente por causa do TCU. Mas, na noite de terça-feira, uma nova informação foi divulgada pela Agência Brasil, órgão de comunicação do governo federal.
Além disso, na última semana, o banco já tinha dito que suspenderia as operações até segunda-feira (24) em razão de uma manutenção programada no sistema.
O TCU vai analisar a regularidade do consignado após um pedido de suspensão da operação ter sido protocolado pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado. Para o subprocurador, existe possível “desvio de finalidade” e uso “meramente eleitoral” da iniciativa. Na sexta (21), a área técnica da Corte de contas recomendou a suspensão da concessão do empréstimo consignado a beneficiários do Auxílio Brasil.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast