O total de operações dentro do programa habitacional "Minha Casa Minha Vida" atingiu R$ 51,31 bilhões desde o seu lançamento, em 2009. O valor é referente à contratação de 1 milhão de unidades e inclui subsídios e financiamentos, segundo informou nesta setxa-feira Jorge Hereda, vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal (CEF). Apenas em 2010, foram R$ 37,4 bilhões destinados ao programa, beneficiando 639.983 famílias.
Das unidades financiadas no ano passado, desconsiderados os consórcios, repasses e o programa Pró-Moradia, 59% foram destinadas a pessoas na faixa até seis salários mínimos - em que se encontra o maior déficit habitacional. Do total de contratações, 574.874 mil unidades (57%) estão concentradas em famílias com até três salários.
Recentemente, o governo aprovou o aumento do limite operacional para valores de imóveis contemplados pelo programa, que passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil.
A carteira habitacional da Caixa cresceu 53,6% em 2010, com volume recorde de R$ 108,3 bilhões. No período, o volume de contratações de crédito para a compra de moradias registrou alta de 57,2%, somando R$ 77,8 bilhões, incluindo arrendamentos e repasses, novo recorde histórico.
Do valor total de financiamentos, R$ 27,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, SBPE), responsáveis por 203.931 unidades habitacionais, e R$ 31 bilhões com linhas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com 389.675 moradias. Outros R$ 6,3 bilhões foram destinados para subsídios e R$ 10,7 bilhões para arrendamentos residenciais.
No estado de São Paulo, foram financiados 256.418 contratos em 2010, no valor de R$ 19,6 bilhões. No período, as linhas de crédito com recursos do FGTS somaram R$ 8,6 bilhões, com 93.011 contratações. Para as operações de SPBE, o volume foi de R$ 8,3 bilhões, beneficiando 62.934 famílias.
Ao comentar os resultados e metas do programa, Hereda revelou que a instituição espera entregar 429.713 mil unidades este ano, e 199.421 em 2012.