A Caixa espera atingir em torno de R$ 126 bilhões em crédito imobiliário neste ano. "Projetamos R$ 126 bilhões. Pode ser maior, mas nossa projeção é conservadora", afirmou a jornalistas nesta segunda-feira, 29, José Urbano Duarte, vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa. Segundo ele, o volume representa uma alta de 20% a 25% em relação a 2012.
Até o último dia 20, a Caixa assinou 409 mil contratos neste ano o equivalente a R$ 36,1 bilhões em financiamentos, avanço de 39% sobre o mesmo período do ano passado, quando havia contratado R$ 25,9 bilhões. Os imóveis novos responderam por 66% dos financiamentos.
A Caixa anunciou também que o Feirão de Imóveis, que acontece a partir da sexta-feira, 3, e segue até 16 de junho, deve ter aumento de 20% a 25% nos negócios em relação a 2012, quando o evento movimentou R$ 12,2 bilhões.
A nona edição do Feirão da Casa Própria passará por 13 cidades, começando por São Paulo e Fortaleza entre a próxima sexta-feira, 3, e domingo, 5. Em seguida virão Brasília, Uberlândia (MG), Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro, entre 17 e 19 de maio; Florianópolis, Porto Alegre e Belo Horizonte, de 24 a 26 de maio; e Belém, Recife e Campinas, de 14 a 16 de junho.
No feirão, o comprador pode pagar a primeira parcela do financiamento só em janeiro de 2014. A condição é válida para crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), concedido em negócios fechados no evento ou em uma das agências do banco.
"Pode optar por pagar em junho, julho, agosto, quando quiser, até janeiro. Isso ajuda o comprador, que tem gastos de mudança e outras despesas nessa hora", afirmou o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa.
Participam desta edição do feirão mais de 1.400 construtoras. Segundo a Caixa, mais de 400 mil imóveis devem ser oferecidos nos quatro finais de semana. De acordo com o executivo, o número de visitantes neste ano deve ser semelhante ao de 2012, quando foram registradas 400 mil pessoas.
As taxas de juros para aquisição de imóveis variam de 4,5% a 7 1% ao ano para imóveis de até R$ 190 mil dentro FGTS; de 7,7% a 8,8%, até 500 mil dentro do SBPE; e de 8,3% a 9,4% acima de R$ 500 mil.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast