O diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), Cid Torquato, disse nesta sexta-feira que, embora o índice de fraudes no comércio eletrônico seja baixo, ocorrendo com mais intensidade nas transações financeiras, a entidade está propondo a adoção da certificação digital para tornar mais seguras as operações realizadas via internet.

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Torquato citou dados do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), segundo os quais as perdas com atos fraudulentos nos sistemas de computação brasileiros alcançam entre R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões por ano frente a um crescimento da arrecadação de R$ 20 bilhões anuais.

Em entrevista à Agência Brasil, o executivo afirmou que as fraudes resultam, em grande parte, da falta de precaução por parte do consumidor.

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- A gente precisa mudar essa percepção de insegurança em relação ao comércio eletrônico. Comprando em lojas conhecidas e idôneas, o risco é praticamente inexistente - avaliou, acrescentando que segurança é um aspecto importante para o desenvolvimento do setor e do país como um todo.

- É fundamental que a gente caminhe para uma economia digital e para um ecossistema digital mais seguro, inclusive para fomentar o desenvolvimento de qualquer tipo de transação do comércio - observou.

Nesse sentido, o diretor defendeu a universalização do uso dos certificados digitais como forma de identificar as partes de uma transação, fazendo com que questões relativas a fraudes na economia digital caíssem a "níveis insignificantes, próximos a zero".

A certificação é um sistema eletrônico que, em geral, vem representado em uma mídia física sob a forma de um cartão com chip ou com uma memória removível (portátil). Esse mecanismo é usado quando o usuário ou cliente precisa se identificar.