Por 236 votos a favor e 186 contra, a Câmara dos EUA aprovou o início do debate de um projeto de lei do Partido Republicano que eleva o limite legal de endividamento do governo do país. A votação do projeto deverá acontecer ainda nesta sexta-feira.
Cada deputado votou a favor da posição de seu partido. O projeto revisado nesta quinta-feira, é ainda mais intransigente do que o que havia sido apresentado na semana passada pelo presidente da Câmara, o deputado John Boehner (republicano/Ohio), ao incluir uma proposta de emenda à Constituição que determina um Orçamento federal equilibrado; o projeto original de Boehner estabelecia apenas a necessidade de haver uma votação de uma emenda constitucional sobre isso.
O projeto a ser votado hoje eleva o limite da dívida em US$ 900 bilhões, o que seria suficiente para que o governo dos EUA continuasse a funcionar até fevereiro ou março de 2012, e reduziria o déficit do governo em pouco mais de US$ 900 bilhões ao longo de dez anos. Ele também estabelece um comitê de legisladores que estudaria o Orçamento federal em busca de pelo menos US$ 1,8 trilhão adicional em redução do déficit.
Caso o projeto seja aprovado nesta sexta pela Câmara, onde os republicanos têm maioria, ele será encaminhado ao Senado, dominado pelo Partido Democrata, do presidente Barack Obama. O projeto não deve passar no Senado, onde o líder da maioria, senador Harry Reid (democrata/Nevada), já apresentou seu próprio projeto de elevação do limite da dívida. As informações são da Dow Jones.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast