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Câmara dos EUA aprova projeto republicano para dívida

O presidente dos EUA, Barack Obama, em pronunciamento em Washington. Obama pediu que democratas e republicanos parem de brigar sobre o impasse da dívida | Reuters
O presidente dos EUA, Barack Obama, em pronunciamento em Washington. Obama pediu que democratas e republicanos parem de brigar sobre o impasse da dívida (Foto: Reuters)

A Câmara dos Deputados norte-americana aprovou nesta sexta-feira um plano republicano para cortar o déficit orçamentário do país. O projeto, contudo, deve ser barrado no Senado, mas pode abrir caminho para um compromisso bipartidário para evitar um default da dívida dos Estados Unidos.

Com o prazo final cada vez mais próximo, na terça-feira, os republicanos aprovaram um plano de corte por 218 votos a 2010, após a liderança retrabalhar o projeto com o objetivo de vencer parlamentares conservadores contra aumentos de impostos dentro do próprio partido.

A legislação republicana, fortemente criticada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, enfrenta morte certa no Senado, controlado pelos democrtas, onde eles prometeram votar contra no final desta sexta-feira.

Mas a aprovação do projeto quebra semanas de uma inércia política e abre a porta para conversas sobre um compromisso que pode passar pelo Congresso antes da terça-feira, quando o governo diz que ficará sem recursos para pagar suas contas sem um acordo.

Caso o compromisso seja alcançado, uma votação final no Senado pode ocorrer já na segunda-feira ou até o meio-dia de terça-feira, disse um assessor democrata à Reuters.

Os atrasos tornam impossível para o Congresso aprovar um acordo e enviá-lo à mesa de Obama até a décima primeira hora, aumentando o nível de incerteza nos já nervosos mercados finaceiros.

Um acordo tardio também aumenta a perspectiva de que os Estados Unidos percam sua nota de crédito "AAA".

A Casa Branca instou os parlamentares a começar um esforço imediato para elevar o teto da dívida após a aprovação do projeto republicano na Câmara dos Deputados que considerou como "já morto".

"Agora que um outro exercício político se apresenta, com o tempo cada vez menor, os líderes precisam começar a trabalhar juntos imediatamente para chegar a um compromisso que evite uma moratória e lance as bases para uma equilibrada redução do déficit", afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, em comunicado.

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