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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta segunda-feira (19) que o atual patamar de câmbio deve exercer "alguma influência sobre a inflação, mas ainda não teve" e ponderou que o governo tem alguns antídotos. Ele lembrou a suspensão da tarifa de 25% para insumos importados, que deixará de valer em setembro, quando cairá para um patamar entre 10% e 12%.

Antes de participar de evento em São Paulo, Mantega reiterou que o governo tem à disposição mais medidas para combater o excesso de volatilidade no câmbio. Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se o governo iria aumentar a dose dessas ações a partir de terça-feira, 20, ele respondeu: "Não há necessidade nesta altura, porque a situação está sob controle. Mas evidentemente temos mais instrumentos do que esses que estamos usando".

O ministro destacou que o Tesouro está "de prontidão" para fazer leilões e o Banco Central, "leilão de swap todo dia". Mantega mencionou que, desde a última quinta-feira, 15, o mercado de câmbio apresentou volatilidade excessiva pois "não tem teto e não tem piso", mas alertou que, assim como os investidores estão ganhando agora com o movimento do dólar ante o real, podem perder amanhã.

O comentário de Mantega está em harmonia com uma nota divulgada mais cedo nesta noite pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em que advertiu que as cotações oscilam e que a concentração de posições em uma única direção poderá trazer perdas aos que apostam em movimentos unidirecionais da moeda.

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