O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu neste domingo que os bancos britânicos paguem bônus menores a executivos e disse compreender a insatisfação da opinião pública com essa questão.
"No geral, eu quero ver um pagamento de bônus menor do que no ano passado. Especificamente no Royal Bank of Scotland, que é de propriedade do governo -- eles não devem ser os primeiros nos bônus, eles devem ser os últimos", disse o premiê à TV BBC.
Cameron estava referindo-se a uma reportagem do jornal The Sunday Telegraph, segundo a qual o chefe-executivo do RBS, Stephen Hester, receberá um bônus de 2,5 milhões de libras (3,86 milhões de dólares). O jornal acrescentou que o executivo receberá um salário de quase 7 milhões de libras este ano.
O valor total de bônus pagos a executivos deve cair este ano devido aos lucros menores dos bancos de investimentos.
O Centro de Pesquisa de Economia & Negócios da Grã-Bretanha disse em outubro que o setor de serviços financeiros de Londres pagaria um total de 7 bilhões de libras (10,9 bilhões de dólares) em bônus em 2010, uma queda de 4 por cento em relação a 2009.
Cameron disse que o valor levantado pelo The Sunday Telegraph sobre os pagamentos a Hester são "pura especulação" e que nenhum anúncio formal foi feito. Perguntado se o governo poderia fazer alguma coisa sobre os altos bônus, incluindo vetá-los, ele respondeu: "absolutamente".
O governo britânico possui mais de 80 por cento do RBS e também é dono de parte do Lloyds Banking Group. Os dois bancos foram salvos pelos governo após a crise financeira global.
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