O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, insistiu nesta segunda-feira (7) que não contribuirá com o fundo de resgate da zona do euro, e defendeu um aumento de sua contribuição ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Cameron disse na Câmara dos Comuns que é bom para o Reino Unido apoiar o FMI. já que a instituição tem "um papel vital para ajudar países ao redor do mundo com problemas econômicos".

O primeiro-ministro fez estes comentários porque várias nações, incluindo o Reino Unido, acordaram em aumentar sua contribuição ao FMI para tentar estabilizar a economia mundial, durante a cúpula do G20 na última semana em Cannes, na França.

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Cameron esclareceu que esse aumento na contribuição do FMI não será utilizado para resgatar mais países da zona do euro. Para ele, não é a função do FMI salvar a moeda única e afirmou que "uma ação global não pode substituir uma ação concreta da zona do euro".

"O mundo mandou uma mensagem muito clara à zona do euro durante esta cúpula: solucionem seus problemas e depois ajudaremos vocês, e não o contrário", explicou.

O primeiro-ministro afirmou que os esforços do seu Governo evitaram um destino parecido com o da Itália, e defendeu a importância de um plano para enfrentar a dívida e conseguir a confiança dos mercados.

Cameron reconheceu que não há datas, valores acordados ou formas de aumentar a contribuição ao FMI, mas insistiu que o Reino Unido está pronto para colaborar mais. Atualmente, sua contribuição é de quase 30 bilhões de libras (cerca de 35 bilhões de euros).

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