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Na tentativa de conter o aumento das importações de ferramentas e moldes utilizados na indústria automobilística, o conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu hoje elevar as alíquotas de importação desses produtos de 14% para 25% e 35%, respectivamente.

Segundo o secretário-executivo da Camex, Helder Chaves, houve um aumento expressivo nas compras desses bens importados, enquanto a indústria brasileira que opera nessa área trabalha com metade da capacidade ociosa. "O setor nos procurou e entendemos que é importante darmos emprego no mercado nacional", afirmou.

A medida, porém, não afeta os produtos que não têm similares produzidos no Mercosul. Segundo Chaves, o aumento dos custos para a fabricação de novos modelos de carros não deve impactar os preços para o consumidor final. "O molde é feito sob encomenda para determinado tipo de peça que será produzida e não tem um custo grande dentro da concepção do automóvel", disse.

A Camex também aprovou a redução das alíquotas de importação para 214 bens de capital, 12 sistemas integrados e dois bens de informática e telecomunicações. A medida contempla importações de US$ 545,956 milhões nos próximos dois anos, relacionados a investimentos de US$ 8,950 bilhões no País.

De acordo com a Camex, o três setores mais beneficiados com as medidas são o de geração de energia, fabricação de autopeças e construção civil. Entre os projetos de empreendimentos contemplados estão a construção de uma usina hidrelétrica em Rondônia e uma termoelétrica na região Nordeste, uma fábrica para produção de biodiesel, uma unidade industrial para produção de pneus e o aumento da produção de cimento.

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