Os caminhoneiros decidiram voltar a distribuir combustíveis na Grande São Paulo no início da noite desta quarta-feira (7). Após mais de sete horas de reunião entre os dirigentes que representam os caminhoneiros autônomos e as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, foi acertado o fim da greve, com a condição de que a Polícia Militar garanta a segurança dos caminhoneiros.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autonômos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) disse que orientou os caminhoneiros para que voltem ao trabalho. O problema, segundo o sindicato, é que muitos dos caminhoneiros estão com medo de trafegar.
O Sindicam-SP encaminhou um ofício à Polícia Militar pedindo proteção aos caminhoneiros. A solicitação é para os caminhões de distribuição de combustíveis que saírem dos bairros do Ipiranga, em São Paulo, e das cidades de Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul tenham escolta policial.
Os caminhoneiros estão paralisados desde segunda-feira (5) em protesto à proibição de poderem circular na Marginal Tietê e em algumas outras vias da cidade. Na noite de ontem, a Justiça de São Paulo, concedeu liminar determinando a retomada da entrega de gasolina, etanol e diesel sob pena de aplicar multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos com a paralisação.
A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o ofício.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast