A greve dos caminhoneiros cresceu para seis estados nesta sexta-feira (24), no segundo dia das manifestações. No Paraná, o número de pontos rodoviários com protestos aumentou para dez – três em estradas federais e sete em estradas estaduais.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 18 horas, as mobilizações ocorriam no Km 87 da BR-163, em Capanema; no Km 518 da BR-277, em Guaraniaçu; e no Km 64 da BR-163, em Pérola do Oeste. Os caminhoneiros impedem a passagem apenas de veículos de carga – automóveis e caminhões transportando animais ou cargas perecíveis estão sendo liberados.
Já a Polícia Rodoviária Estadual registrou protestos na PR-092, em Itaperuçu; na PRC-487, em Manoel Ribas; na PR-182, em Realeza; na PR-466, em Jardim Alegre; na PRC-466, em Pitanga; na PRC-280, em Marmeleiro, e na PR-566, em Itapejara do Oeste. Em todos os trechos, a interdição era parcial e a passagem de veículos de emergência e passeio foi liberada.
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No país, as manifestações alcançaram rodovias de Minas Gerais e do Ceará, além do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul. A situação mais crítica ocorria em Mato Grosso, com oito interdições parciais na BR-163, tradicional corredor de escoamento de soja no estado.
O presidente da Associação dos Caminhoneiros do Mato Grosso, Marcos Vieira, aposta num aumento na mobilização nos próximos dias. Segundo ele, há um desagrado com as propostas apresentadas pelo governo federal. Até o final da tarde, não havia informações sobre prejuízos ou desabastecimento causado pelos bloqueios.
De acordo com Ricardo Tomczyk, da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), o escoamento da safra pode ser prejudicado se os bloqueios se prolongarem por vários dias.
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