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Empreendedorismo

Campuseiros desenham modelos de negócios

Canvas com o modelo de negócio é ferramenta eficiente para desenhar a empresa. Nosso repórter arriscou e conta como foi | Luís Celso Jr./ Gazeta do Povo
Canvas com o modelo de negócio é ferramenta eficiente para desenhar a empresa. Nosso repórter arriscou e conta como foi (Foto: Luís Celso Jr./ Gazeta do Povo)

A edição Recife da Campus Party, que acontece no Chevrolet Hall e termina hoje, está recheada de oportunidades para quem quer ser empreendedor. Além de fazer networking, assistir à palestras de diversos especialistas, entre professores e empreendedores, é possível até montar o modelo de negócios da empresa ou startup. O serviço é prestado pelos Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae, um projeto que nasceu em 2008 e está sendo aplicado em nível nacional. Por meio da metodologia de Business Model Generation, cada participante pode montar o Canvas (tela) do seu negócio. Como repórter, até eu arrisquei neste domingo (29) montar (na teoria) uma empresa fictícia.

Confesso que não tinha ideia que haviam tantas coisas a se pensar. A metodologia propõem a reflexão sobre nove elementos chave para o desenho de um plano de negócios: Segmentos de Clientes, Proposições de Valor, Canais, Relacionamento com Clientes, Fontes de Receita, Recursos-Chave, Atividades-Chave, Parcerias-Chave e Estrutura de Custos. Busca, portanto, facilitar a reflexão e efeitos de causa e conquência. Normalmente é preenchida com post-its, que permitem flexibilidade na hora de mudar os planos: basta arrancar a anotação e colcoar outra. Fui atendido pelas agentes Sabrina Monteiro e Caroline de Mello.

Segundo Marcus Vinicius Bezerra, coordenadora nacional do programa ALI, a capacitação dos agentes, que são bolsistas do CNPQ, é feita com mais de 200 horas de treinamento durante 2 meses, além do acompanhamento de 50 empresas ao longo de 2 anos. Dentro das organizações, fazem diagnóstico e radares de inovação para monitorar a evolução. Eles também tem a missão de serem facilitadores, e fornecem um serviço customizado, especializado (há um consultor sênior que presta apoio aos ALIs), pró-ativo e setoirizado, pois se especializam em segmentos de mercado. "Hoje já são 550 agentes pelo Brasil", conta. A meta é chegar a 1 mil até o fim do ano. O atendimento é gratuito. "Na Campus Party estão os estão os futuros negócios. Aqui é um celeiro de talentos. Queremos nos aproximar desse pessoal e ajudar eles a empreenderem de forma mais organizada", diz Bezerra.

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