O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu em janeiro ao seu maior patamar (84,4%) desde fevereiro de 2011, quando chegou a 84,5%. De acordo com o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), Aloisio Campelo, o aumento de 0,3%, com ajuste sazonal, do Nuci de dezembro para janeiro é importante. "É mais uma sinalização de que a recuperação da atividade da indústria está ocorrendo. Em fevereiro de 2011, a indústria estava terminando o ciclo de recuperação da crise de 2009", disse Campelo, sugerindo que é positiva a reaproximação do resultado do Nuci de janeiro ao verificado no início de 2011.
Apesar disso, o resultado ainda não deve ser capaz de puxar os investimentos na indústria. "Esse nível ainda não é algo que propicie aceleração tão forte de investimentos, mas alguns (investimentos) que foram postergados vão começar aos poucos a ser retomados."
Segundo Campelo, quando o Nuci chega próximo a 85%, "o investimento em expansão de capacidade começa a se tornar mais necessário". "Se realmente for confirmada essa gradual aceleração na economia como um todo, acredito que o investimento a partir do segundo semestre, poderia começar a ser retomado. O fator Nuci seria um motivo para uma expansão mais acelerada", afirmou Campelo.
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