Em Carlópolis (Norte Pioneiro), quem reina absoluta é a lichia, fruta originária da China com poupa graúda e sabor adocicado e refrescante, que tem mercado garantido durante essa época do ano. A Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC) é a responsável pela venda da produção dos quase 60 hectares de lichia do município. Para a diretora de vendas da APC, Rosi Bergamo, o maior atrativo da fruta é justamente o mercado crescente. "Tudo que os produtores produzem é vendido. Se tivéssemos mais área, venderíamos mais."
A colheita, que começou em novembro, deve acabar na primeira quinzena de janeiro.O produtor Osmar Viana, 61 anos, tem experiência de mais de quatro anos com a lichia. Ele explica que os pés da planta que atingem grande porte começam a produzir já no segundo ano. Uma árvore jovem chega a produzir 400 quilos por safra, o equivalente a 100 caixas do produto. Cada caixa é vendida por R$ 12. Quase toda a produção vai para o mercado paulista.
O produtor Kazuyoshi Abe, 65 anos, diz que tem dificuldade para encontrar mão-de-obra na colheita. Nesta época do ano, Carlópolis colhe outras 17 variedades de frutas ou oléicas. "Mesmo assim ainda é bom negócio. O lucro é certo."
Para se ter uma idéia da expansão da fruticultura no município, em 2005 a APC registrou vendas que atingiram R$ 617 mil; só no primeiro semestre deste ano, as vendas, ampliadas principalmente pela lichia, atingiram R$ 579 mil. (MM)
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