Os preços ganharam força no atacado na última semana de agosto, de acordo com o resultado da primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) referente a setembro. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a alta de bovinos e da mandioca, somada ao término do recuo da soja, impulsionou a inflação entre os produtores.

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O fim da queda nos preços da Alimentação foi puxado pela inflação das carnes bovinas, o que impulsionou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado no âmbito da primeira prévia de setembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Além disso, itens como passagens aéreas, planos de saúde e móveis para a residência também levaram o índice a registrar taxa maior do que no mês anterior.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma queda de 0,56% na primeira prévia de agosto para alta de 0,31% em setembro. As principais contribuições vieram das matérias-primas brutas. Nesse estágio, destacaram-se as acelerações de bovinos (-0,67% para 2,61%), soja (-2,32% para -0,08%) e mandioca (-3 24% para 10,27%). Em sentido oposto, perderam força os preços de pedra britada (1,92% para -3,05%) e cacau (1,89% para 0,73%).

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Já nos bens finais, o principal impulso foi o subgrupo alimentos processados (-0,48% para 1,53%). De acordo com a FGV, só as carnes bovinas (frigorificadas) avançaram 5,09%, ante queda de 0 30% na primeira prévia de agosto. Por outro lado, entre os alimentos in natura, alguns produtos continuam ficando mais baratos, como tomate (-20,02%) e batata-inglesa (-16,99%).

Por fim, entre os bens intermediários, a inflação acelerou de -0 01% para 0,51%. Segundo a instituição, a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0 20% para 0,33%).

A primeira prévia do IGP-M de setembro apontou avanço de 0,26%, contra queda de 0,31% em igual prévia de agosto. A coleta dos preços foi realizada entre os dias 21 e 31 do mês passado.