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Área do Palácio do Alvorada, que foi invadida por carro neste sábado.
Área do Palácio do Alvorada, que foi invadida por carro neste sábado.| Foto: Rodolfo BUHRER/Rodolfo BUHRER

Militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que guardam o Palácio do Alvorada fizeram dois disparos de arma de fogo contra um motorista que tentou furar o bloqueio nas redondezas da residência oficial do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na manhã deste sábado (24).

Segundo fontes do governo, os tiros teriam sido apenas de advertência. O primeiro disparo foi na Altura do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, que dá acesso à área do Alvorada. O motorista retornou passando por cima de uma barreira e teve um pneu furado.

Após um segundo disparo, o motorista conseguiu deixar o local. Os seguranças não chegaram a anotar a placa do veículo e ninguém foi preso. Não existem câmeras de segurança no local, mas a Polícia Federal vai investigar o caso.

O presidente Lula, que teve compromissos oficiais no Rio de Janeiro, na sexta-feira (23), e retornou a Brasília no fim do dia, não correu nenhum risco.

Episódios parecidos já aconteceram outras vezes em 2011, 2017 e 2020. Em nenhum deles, houve perigo real para a integridade física dos respectivos presidentes. No último caso, em 2020, um homem aparentemente embriagado ultrapassou o espelho d’água que separa a área restrita do Alvorada do espaço público, mas foi detido antes da entrada principal do edifício.

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