O presidente Barack Obama e seus conselheiros não são a favor de um segundo pacote de estímulo no momento para diminuir a atual taxa de desemprego mais alta em 26 anos nos Estados Unidos, disse o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, em entrevista transmitida neste domingo (5).

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Ao olhar para trás, para quando Obama tomou posse, Biden afirmou: "A verdade é que nós e todos os outros interpretamos mal a economia... Nós interpretamos mal o quão mal estava a economia".

"Então a segunda questão vira, o pacote econômico que implementamos, incluindo o Ato de Recuperação, foi o pacote certo dadas as circunstâncias em que nos encontrávamos? E nós acreditamos que é o pacote certo", disse Biden à rede de televisão ABC em entrevista gravada durante sua viagem ao Iraque.

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Ao ser perguntado se seria necessário um outro pacote de estímulo, Biden afirmou, "Acho precipitado fazer esse julgamento".

Dados do governo norte-americano divulgados na semana passada mostram que foram cortados mais 467 mil postos de trabalho em junho nos EUA, e a taxa de desemprego no país atingiu os 9,5 por cento, seu nível mais alto desde agosto de 1983.

As perdas de emprego maiores que as esperadas reavivaram o medo de que a recuperação econômica nos EUA pode ser lenta e prolongada.

Alguns economistas avisaram, quando o Congresso desenvolvia a proposta do pacto de estímulo, que um programa ainda maior seria necessário para reverter a pior recessão econômica sofrida pelo país em décadas.

A velocidade de geração de empregos deve aumentar nos próximos meses, em meio à construção de rodovias e ao desenvolvimento de outros projetos do pacote de estímulo, disse Biden.

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"Ele foi desenvolvido para ser gasto ao longo de 18 meses. Teremos programas importantes que farão efeito a partir de setembro", afirmou Biden.