O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, deixou aberta a possibilidade de que o governo facilite um pedido de concordata da General Motors e da Chrysler. "Eu não fecharia a porta" para essa opção, afirmou Gibbs, quando perguntado se o presidente dos EUA, Barack Obama, consideraria um pedido de concordata apoiado pelo governo feito por uma das montadoras.
Gibbs acrescentou que o governo está estudando várias opções para reestruturar a fragilizada indústria automobilísitica, mas vai esperar até que receba os planos de reestruturação da GM e da Chrysler antes de decidir como proceder. Os planos das montadoras devem ser apresentados ainda nesta terça-feira (17).
"Obviamente, existem diferentes caminhos que podem ser escolhidos e estamos ansiosos para ver que tipo de detalhes de reestruturação cada uma das montadoras elaborou em conjunto com seus detentores de bônus e funcionários", afirmou Gibbs.
Os planos deverão descrever como a GM e a Chrysler estão usando os empréstimos do governo, que totalizam US$ 17,4 bilhões, para reestruturar e garantir sua viabilidade no longo prazo.