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Antes usada como estúdio fotográfico, a imponente residência de dois andares na Rua Desembargador Vieira Cavalcanti, no bairro São Francisco, se prepara agora para ser o novo lar das startups de Curitiba. O espaço alugado deve começar a receber, a partir de maio, jovens empreendedores da cidade em busca de um espaço para trabalhar, fazer contatos e até fixar moradia por um tempo, durante a execução de projetos que exijam dedicação em tempo integral.

A residência tem um nome espirituoso, embora ainda provisório: A Fantástica Casa das Startups. A ideia é que os próprios “moradores” se ocupem da administração do espaço, num misto de república e coworking. As startups pagarão aluguel, que deve girar em torno de R$ 300 mensais, mas todo o valor arrecadado será utilizado para melhorias na casa e na realização de eventos.

“Temos startups hoje em Curitiba em vários coworkings, que não trabalham juntas. Pensamos que era interessante ter um espaço comum só para esses empreendedores, que funcionasse como uma associação e fomentasse o trabalho e os negócios de todos”, relata Renata Aquino, uma das idealizadoras da casa e sócia-fundadora do Impact Hub Curitiba.

A Casa das Startups procura investidores e patrocinadores para ajudar a bancar os custos do espaço – a Fundação Ezute é um dos principais apoiadores. Segundo Aquino, mais de 30 pessoas já demonstraram interesse em se “mudar” para o espaço.

Para o jornalista e fundador do portal Capivalley, Marcus Pereira, o amadurecimento do cenário de startups na cidade nos últimos dois anos é evidente, embora ainda seja preciso desmistificar a empolgação que ronda o tema. “Não só em Curitiba, mas no país, esses jovens estão muito contaminados ainda com a ideia de querer ser o próximo Mark Zuckerberg [criador do Facebook]. Mas a realidade é mais dura do que o hype. Trabalhar em uma startup é muito mais sangue, suor e lágrimas do que diversão”, diz.

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