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A CCX, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, formada por ativos de carvão mineral na Colômbia, estreia na Bolsa de Valores de São Paulo no próximo dia 25 sob o código CCXC3.SA. A informação é do diretor-presidente da nova empresa do bilionário brasileiro, Leonardo Moretzsohn.

Fruto da cisão dos ativos da MPX, empresa de energia elétrica do grupo, a CCX nasce com caixa de US$ 450 milhões e compromisso de aporte pela holding EBX. A nova empresa prevê investir US$ 5,5 bilhões de 2013 a 2024, sendo que US$ 4 bilhões desse total serão investidos até 2017.

A CCX vai desenvolver a mina e construir uma ferrovia e um porto integrados para escoar a produção.

"Nossos investimentos serão 30% em equity (capital próprio) e 70% em financiamentos", informou Moretzsohn, que prevê listar a empresa também na Bolsa de Valores na Colômbia o mais rápido possível.

"Primeiro temos que concluir o processo de cisão no Brasil para iniciar o processo junto aos reguladores na Colômbia, mas será o mais rápido possível. Será a primeira empresa brasileira listada na Colômbia", informou.

Ele não confirmou uma possível negociação entre a CCX e a Vale para compra de ativos que a mineradora brasileira estaria vendendo no país vizinho.

"Estamos muito satisfeitos com nossa província de carvão e acreditamos que os nossos ativos possibilitarão uma grande geração de riqueza. É mais do que suficiente para começar as operações do grupo EBX na Colômbia", afirmou.

Após a descoberta de uma província de carvão em San Juan, localizada na região de La Guarija, na Colômbia, com reservas já provadas de 672 milhões de toneladas e recursos certificados (mas não comprovados) de 5,2 bilhões de toneladas de carvão, a CCX prevê produzir mais de 30 milhões de toneladas por ano no auge da produção. Por ser de alta qualidade, a CCX estima que poderá obter prêmios de até 30% sobre o preço do carvão que será negociado.

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