A Caixa Econômica Federal (CEF) paga nesta quarta-feira a sétima e última parcela da recomposição das perdas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sofridas durante o Plano Verão e Plano Collor I, nas décadas de 1980 e 1990. Serão 310 mil pessoas beneficiadas, que receberão R$ 800 milhões.
Elas fizeram parte do grupo de 32,2 milhões de trabalhadores que adeririam ao acordo de correção fechado com o governo em 2001. No total, serão desembolsados R$ 39,4 bilhões, explicou o vice-presidente de Transferência de Benefícios da CEF, Carlos Borges.
As pessoas com direito ao benefício têm três formas de receber o pagamento. A mais comum é por meio de depósitos em conta corrente determinada pelo próprio trabalhador. Neste caso, explicou Borges, os bancos terão até quatro dias úteis para tornar disponíveis ao correntista os recursos depositados pela CEF . Outra maneira são os depósitos diretamente em contas na CEF.
Há, ainda, o depósito na conta do FGTS do trabalhador. Neste último caso enquadram-se as pessoas que ainda não sacaram recursos da conta de FGTS que tinham na época dos expurgos -por não terem sido demitidas ou comprado a casa própria, por exemplo.
A CEF tem feito o pagamento da correção do FGTS desde junho de 2002 e, segundo o vice-presidente, ainda existem cerca de 400 mil titulares de contas que não aderiram ao acordo, preferindo manter o processo na Justiça.