Sem fazer alarde, a Lenovo anunciou no início deste mês a chegada ao Brasil do primeiro smartphone que leva o nome da marca – até então, a empresa chinesa só atuava por aqui neste mercado com a Motorola, que comprou no ano passado.
A nova linha de produtos leva o nome Vibe e é representada por enquanto pelo modelo A7010, já à venda. A chegada do aparelho, diga-se de passagem, é uma aposta interessante e até um pouco inusitada da companhia, que já detém uma boa parcela do mercado brasileiro por meio da Motorola e a linha Moto G, uma das campeões de venda no país.
GALERIA DE FOTOS: confira imagens do Vibe
É neste sentido que o Vibe surpreende, justamente por bater de frente com outros modelos da própria Motorola – notadamente o novo Moto G Turbo e o Moto X Play – e acirrar ainda mais a concorrência no segmento de aparelhos intermediários. Considerando a faixa de preço e as configurações, outro adversário direto é o Zenfone 2. O popular (e robusto) celular da Asus sai por R$ 1.349, enquanto o aparelho da Lenovo está custando R$ 1.299.
Especificações
- Tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920x1080)
- Câmera traseira de 13 MP e frontal de 5 MP
- Processador octa-core de 1,3 GHz
- 2 GB de memória RAM
- 32 GB de armazenamento com expansão para até 128 GB por meio de cartão microSD
- Sensor de impressão digital
- 4G
- Dual-chip
- Bateria de 3.300 mAh
- Sistema operacional Android 5.1.1 (Lollipop)
Custo-benefício
Considerando o preço, pode-se afirmar que o custo-benefício é, sem dúvida, um dos principais chamarizes do Vibe, que entrega uma boa performance a um valor acessível.
O celular vem com 32 GB de armazenamento, 4G, 2 GB de memória RAM e uma tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD. Assim como nos aparelhos da Motorola, o sistema operacional é o Android Lollipop.
O hardware do celular, com um processador octa-core de 1,3 GHz, não é tão potente quanto outros modelos, mas não compromete a utilização, mesmo com vários aplicativos rodando – durante os testes, por mais de duas semanas, o aparelho não travou tampouco apresentou lentidão ou superaquecimento.
As câmeras também estão na média do segmento, com a traseira de 13 MP e a frontal com 5 MP. Apesar das selfies apresentarem bons resultados, com uma abertura de lente que garante boas imagens na proporção 16:9 (a mesma utilizada na traseira) e um retoque de imagem intuitivo, a falta de recursos decepciona. Fora os filtros, o único modo diferente de captura de imagem para a câmera traseira é o panorâmico.
Novos recursos
Por outro lado, o Vibe traz uma ferramenta inédita em outros modelos da categoria: um leitor de impressão digital. O recurso serve para desbloquear a tela do aparelho e também pode ser usado como atalho para tirar fotos ou voltar ao menu principal. O leitor funciona de forma rápida e precisa e, depois que o usuário se acostuma a utilizá-lo para desbloquear o celular, dificilmente voltará a usar senhas ou desenhos na tela.
Pontos fortes
- Sensor de impressão digital prático e preciso
- Câmera frontal garante boas selfies na proporção 16:9
- Bom custo-benefício
Pontos fracos
- Câmeras com poucos recursos
- Visual tímido, pouco inspirado
Outra especificação alardeada pela Lenovo (a ponto de haver uma inscrição a respeito na capa traseira) é a tecnologia Dolby Atmos, que, segundo a fabricante, “traz uma experiência diferenciada e imersiva de áudio”. A qualidade do som é de fato boa, mas nada que surpreenda – ao contrário de muitos outros modelos do mercado, os alto-falantes estéreo são frontais, nas duas extremidades do celular, o que se mostra uma opção acertada.
Design
O que talvez tenha mais faltado ao Vibe é um design diferenciado, um visual que chame atenção de cara e o diferencie dos concorrentes. A capa traseira é de plástico simples, sem qualquer textura, e vem nas cores branco e preto fosco.
Esteticamente, o Vibe tem um visual muito mais funcional do que bonito ou refinado – embora essa percepção possa mudar, obviamente, conforme o gosto pessoal do usuário. A cara tímida não compromete, mas faz com que o celular possa passar despercebido ao lado de outros aparelhos.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast