Em favelas indianas, a Nokia descobriu inúmeros barracos que, à falta de nome de rua e número, trazem pintado na porta o número do celular do morador. Na África, celulares funcionam como telefones públicos nas mãos de indivíduos empreendedores, que descolam um dinheirinho para um pós-pago, fazem uma cabine de caixotes, espetam uma antena na ponta de uma vara de pesca e cobram dos vizinhos menos do que eles gastariam em pré-pagos. Isso não diminui o apelo dos celulares como símbolos de status: mesmo nas sociedades mais pobres, muita gente compra o celular mais vistoso que seu orçamento permite. Na outra ponta do arco da sociedade não é muito diferente. A verdade é que os telefones, que passam mais tempo na companhia de seus proprietários do que quaisquer outros objetos, acabam se tornando uma extensão da personalidade de quem os usa. Aí estão os modelitos fashion para provar este postulado, os aparelhos de tiragens exclusivas.
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