O presidente-executivo do Vodafone Group, maior operadora mundial de telefonia móvel, expressou os temores de muitos profissionais do setor ao declarar que o domínio do Google sobre o espaço da telefonia móvel não deveria ser permitido.

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Vittorio Colao, falando antes de um discurso do presidente-executivo do Google, disse durante a feira de telefonia móvel Mobile World Congress, em Barcelona, que em lugar do domínio por uma única empresa, novos modelos de negócios precisavam ser criados para enfrentar a demanda por serviços de dados que as operadoras estão encontrando.

Os comentários dele reforçaram a impressão dominante no evento anual, a de que embora fabricantes de celulares e chips e provedores de serviços estejam florescendo devido ao rápido crescimento dos celulares inteligentes como o iPhone, da Apple, o custo de bancar a melhora na capacidade de rede requerida estava sendo deixado para as operadoras, bem como a tarefa de descobrir como extrair lucros da tendência.

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O Google rebateu mais tarde afirmando que o setor de telefonia móvel precisava estar à altura do desafio e cooperar com o gigante das buscas na Internet a fim de atender à demanda insaciável dos consumidores.

Em seu primeiro discurso no evento, Eric Schmidt, o presidente-executivo do Google, disse a uma plateia lotada que confiava em que as operadoras de telefonia móvel fornecessem serviços com sucesso, e que os dois lados precisavam trabalhar juntos.

"Encontrem uma forma de dizer sim, em lugar de não: é essa a nossa tese", ele afirmou posteriormente a jornalistas. "Precisamos que elas vão em frente e invistam quantias enormes, sob grande risco, e em troca elas precisam que continuemos a criar razões novas e poderosas para que os clientes comprem celulares novos e atualizem suas conexões."

A Research in Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, disse estar plenamente ciente da questão de tráfego excessivo de dados, e afirmou que as fabricantes de celulares inteligentes precisam desenvolver produtos que utilizem menos banda, se não querem correr o risco de congestionar as frequências já superlotadas.

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