A bolsa brasileira fechou em queda nesta quarta-feira, com as incertezas voltando ao centro das atenções após a Moody's ter colocado o rating da Espanha em revisão para uma possível redução na avaliação de crédito, em dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa.

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O Ibovespa, principal índice acionário local, encerrou com desvalorização de 1,27 por cento, para 67.870 pontos, voltando a registrar queda no ano.

O giro financeiro da sessão foi de 13,1 bilhões de reais, inflado pelo vencimento de futuros e opções sobre Ibovespa.

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O mercado iniciou o dia com viés de queda após a Moody's anunciar sua revisão, que trouxe à tona as dúvidas sobre a crise da dívida na Europa em um ambiente no qual não se prevê catalisadores de alta no curto prazo.

"Parece que falta dinheiro, razão para comprar agora. É um misto de alguns investidores desfazendo posições, ninguém montando posições e não há visão de motivos logo adiante para ajudar a recuperar", disse o sócio da M2 Investimentos Luiz Gustavo Medina.

Em Wall Street os principais índices pendiam para o negativo, com os receios sobre o futuro do rating da Espanha pesando mais que os bons dados do setor industrial.

No Ibovespa as preferenciais da Vale caíram 0,77 por cento, para 50,34 reais, enquanto que ações ordinárias da mineradora perderam 1,53 por cento, para 56,80 reais.

Os papéis preferenciais da Petrobras recuaram 1,78 por cento, para 25,37 reais, ao passo que os ordinários cederam 1,86 por cento, para 27,96 reais.

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Em termos de volume a CCR Rodovias teve o maior giro, com a ação da empresa fechando em queda de 1,1 por cento, para 43,30 reais. Segundo informações da Bovespa, cerca de 6,24 por cento do capital das ações da empresa foram a leilão no início do pregão, em um total de 29,77 milhões de ações.

As ações da Klabin subiram 3,05 por cento, maior alta do índice, para 5,75 reais, após o Goldman Sachs ter elevado seu preço-alvo para o papel de 5,60 para 6,60 reais, mantendo recomendação "neutra".

Do outro lado, a Fibria caiu 3,27 por cento, para 26,94 reais, com o Goldman Sachs reduzindo a recomendação da empresa para "neutra" e o preço-alvo a 34,20 reais, ante 37,40 reais anteriormente.