A quarta-feira foi de volatilidade no mercado de ações. Depois de ter caído mais de 2%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reduziu o ritmo e terminou o dia com baixa de 0,87%, com o Índice Bovespa em 35.805 pontos. Os negócios somaram R$ 1,755 bilhão. Na véspera, a bolsa já havia caído 1,12%, também com influência externa.
No dia da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), foi o cenário externo que deu o tom dos negócios por aqui. A alta dos preços do petróleo foi o principal motivo de nervosismo, mas o mercado também repercutiu resultados corporativos e volatilidade no mercado japonês. Com a queda do petróleo, à tarde, a bolsa brasileira conseguiu recuperar parte das perdas.
- O Copom acabou por ficar em segundo plano. Mas o mercado já estava com as apostas prontas - disse Gustavo Barbeito, do Banco Prosper.
Barbeito afirma que o mercado não recebeu bem a aceleração da inflação medida pelo IPC-Fipe e pelo IGP-10. Mesmo assim, diz que os prognósticos de corte de juros no mercado de ações continuaram os mesmos, sem consenso sobre um corte de 0,50 ou 0,75 ponto na taxa Selic.
Entre as ações do Ibovespa, as maiores baixas foram de CSN ON (-2,81%) e Cemig ON (-2,75%). As altas mais significativas do índice foram de Telemig Participações PN (+5,41%) e Braskem PNA (+4,08%).
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