As centrais sindicais enviaram hoje ao Palácio do Planalto solicitação de audiência com a presidente Dilma Rousseff. O pedido foi aprovado na primeira reunião conjunta das entidades, realizada hoje na capital paulista, para discutir um aumento real que eleve o salário mínimo para R$ 580. O reajuste defendido pelas centrais sindicais é de 13,7% sobre o piso do ano passado, de R$ 510, um porcentual superior à inflação acumulada de 6,47% em 2010, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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O salário mínimo vigente desde 1º de janeiro de 2011 teve reajuste de 5,88% e subiu para R$ 540, de acordo com Medida Provisória assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, já protocolou emenda parlamentar que eleva o piso para os R$ 580 defendidos pelas centrais.

Se não houver resposta do governo, as centrais vão programar atos nas capitais para pressionar pelo reajuste maior do salário mínimo. As entidades também pretendem apresentar à presidente Dilma Rousseff proposta que eleva em 80% do reajuste dado ao mínimo as aposentarias superiores ao piso. Além disso, pedem a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) pelo INPC acumulado em 2010.

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Participaram do encontro de hoje em São Paulo representantes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Nova reunião está marcada para sexta-feira na sede da Força Sindical, em São Paulo.