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Centro de Convenções de Curitiba fecha em julho de 2014

Prédio fica na Rua Barão do Rio Branco, Centro de Curitiba | Andre Rodrigues/Gazeta do Povo
Prédio fica na Rua Barão do Rio Branco, Centro de Curitiba (Foto: Andre Rodrigues/Gazeta do Povo)

A agenda do Centro de Convenções de Curitiba (CCC) será fechada a partir de julho de 2014. O prédio, localizado no centro da capital e em atividade desde 1986, deve ser repassado para a Orquestra Sinfônica do Paraná. A decisão do governo estadual, principal acionista do CCC, foi divulgada durante reunião do conselho administrativo do Centro e deixou os empresários do setor de turismo e eventos de Curitiba apreensivos. Entidades ligadas ao setor estão mobilizadas para adiar a decisão, pelo menos até a inauguração de um novo espaço de convenções e feiras que a prefeitura pretende construir em parceria com o governo federal, previsto para ser entregue até o final de 2016.

"Curitiba já esteve em 4.º lugar no ranking de eventos internacionais pela ICCA, (sigla em inglês para International Congress and Convention Association). Hoje, ocupa a 8.ª posição e está em 14º no ranking nacional", explica Margareth Pizzatto, presidente da Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras (ABRACCEF). A posição de Curitiba foi estabelecida entre os 19.800 eventos realizados nos 74 maiores espaços do Brasil, em 2012.

No ano passado, o CCC, que tem capacidade para 1,5 mil pessoas, recebeu 198 eventos e tem 17 contratos para 2014. "Todos os eventos programados para 2014 serão realizados", garantiu o secretário de estado de Turismo, Jackson Pitombo. A mudança das operações do CCC atende às medidas de modernização da máquina administrativa do estado, com a cessão de alguns equipamentos à iniciativa privada, previstas até setembro deste ano.

Para o secretário, o prazo de um ano para acomodação do mercado não vai causar impacto no segmento de eventos na cidade. "Os equipamentos que temos atualmente são suficientes para a demanda", avalia.

O trade turístico quer sensibilizar o governador Beto Richa e pretende elaborar uma carta com as reivindicações do segmento. O documento será encaminhado por meio do secretário Jackson Pitombo, que se comprometeu em ser o interlocutor entre o mercado e o governo estadual.

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