O valor da cesta básica caiu 1,81% em julho para o curitibano, segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômico (Dieese), nesta sexta-feira (3). No acumulado do ano, o índice registrou queda de 0,08%. A cesta básica da capital paranaense é a sexta mais cara entre as 16 capitais pesquisadas, ficando atrás de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Brasília. O custo da alimentação para o trabalhador foi de R$ 167,85. O vilão da cesta básica foi o leite e seus derivados. O produto teve alta de 8,51%. A manteiga subiu 10,82% em julho, ao contrario do mês anterior onde registrou queda de 0,89. Tiveram influência também o feijão (6,82) e o arroz (2,94).
Os produtos que puxaram o custo da cesta básica para baixo foram o tomate (-21,51), a batata (-16,46), o café (-7,33) e o açúcar (-3,03). O pãozinho, que no mês de junho havia subido 3,28%, apresentou pequena queda, de 0,23% em julho.
Os curitibanos tiveram que trabalhar 97 horas e 11 minutos para comprar todos os itens da cesta básica, segundo o levantamento do Dieese. O departamento calculou o salário necessário para atender as necessidades com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Em junho o valor do salário mínimo deveria ser R$ 1.688,35.
Limpeza e Higiene
O Dieese também pesquisou os preços dos produtos de Limpeza e Higiene em Curitiba. No mês de junho os produtos de limpeza apresentaram uma alta de 1,97%. A maior influência foi do sabão em pó (1,28%), da água sanitária (7,09%) e da esponja de louça (4,78%). Nos produtos de higiene verificou-se uma redução dos preços de 1,86%, com destaque para as quedas no sabonete (-5,82%), bronzeador (-10,74%), condicionador (-5,68%) e no xampu (-4,96%), apesar do aumento no Papel higiênico (4,60%).
