O curitibano teve um pequeno alívio nos gastos com alimentação em setembro. O preço da cesta básica na capital paranaense caiu 5,14%, depois de um recuo de 5,88% em setembro, e fechou o mês passado em R$ 218,10, segundo dados divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre as 16 capitais onde a pesquisa nacional da cesta básica é realizada, Curitiba apresentou a quarta maior redução, atrás de Belém (7,34%), Salvador (6,96%) e Aracaju (5,28%).
O levantamento do Dieese registrou predomínio de queda, ainda que em ritmo menor que o de agosto, na maior parte das capitais. Apenas em Florianópolis (2,04%) e Rio de Janeiro (0,42%) houve elevação. Mas, ao contrário de agosto, quando as retrações superaram 10% em quatro localidades, desta vez os maiores recuos ficaram na casa dos 7%.
Entre os produtos pesquisados, o que apresentou a maior redução de preço no mês passado em Curitiba foi o tomate, com queda de 25,21%. O ritmo foi menor do que no mês de agosto, quando o produto diminuiu até 35%. Outros destaques do mês de setembro foram as reduções nos preços da batata (19,65), do óleo de soja (12,50), da manteiga (9,16) e da farinha de trigo (8,06).
Mesmo com a retração registrada em setembro (5,14%) e em agosto (5,88%), a cesta básica do curitibano acumula alta de 16,49% no ano. Apenas Florianópolis registra alta superior, de 17,10%.
Salário mínimo
Com base no custo da alimentação, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário ao trabalhador em setembro seria R$ 1.971,55, ou seja, 4,75 vezes o piso em vigor (R$ 415). Este valor é levantado conforme determina a lei que criou o salário mínimo ele deveria atender às necessidades vitais básicas de um trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Nacional
Com o recuo de 3,73%, o valor da cesta básica de Porto Alegre (R$ 232,16) deixou de ser o maior do país, posto que foi ocupado por São Paulo, com R$ 234,68. Curitiba ficou na sexta posição entre as capitais com a cestas mais caras, atrás de São Paulo e Porto Alegre, de Florianópolis, Brasília e Belo Horizonte.
As cestas mais baratas foram encontradas nas mesmas cidades que em agosto: Recife (R$ 167,76) e Fortaleza (R$ 169,67).
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast